Conforto térmico: promova a climatização da casa de campo
A climatização da casa de campo é um assunto que merece toda a atenção na hora de elaborar o projeto arquitetônico, já que envolve diversos fatores – entre eles a própria sustentabilidade do imóvel.
Hoje, a preocupação ecológica deve pautar a eficiência energética do imóvel, de maneira que também contemple o conforto térmico do ambiente, que é indispensável para que a família e os amigos aproveitem ao máximo todos os dias na casa de campo.
Confira todos os aspectos que envolvem o assunto e as alternativas para climatizar sua casa de campo.
Escolhendo o ar-condicionado para climatização da casa de campo
A climatização da casa de campo envolve diversos aspectos, entre eles o mais óbvio para muita gente: a instalação de um sistema de ar-condicionado. Nesse caso, o projeto deve ser feito pelo eletricista ainda na planta, para que toda a instalação da casa seja adequada ao modelo e à capacidade de climatização escolhida.
Dependendo do perfil e do tipo de climatização escolhido, a refrigeração pode ser feita com um único ou vários aparelhos, bem como com um sistema de ar-condicionado central.
Uma boa dica são os ares-condicionados de tecnologia inverter, que chegam a reduzir em até 60% o consumo de energia elétrica em relação aos modelos convencionais e utilizam gás ecológico, que não agride o meio ambiente.
Além disso, o fluxo de ar é mais constante e o nível de ruído também é mais baixo. Uma boa pedida é escolher o modelo piso-duto para atender às salas e hi-wall para os quartos, melhorando o conforto térmico nestes ambientes.
No entanto, também é possível utilizar o ar-condicionado multi-split, que oferece uma única condensadora ligada a diversas evaporadoras. Dessa forma, ele pode refrigerar até oito ambientes – simultaneamente ou não e cada um com seu próprio controle de temperatura.
Por outro lado, quando a climatização da casa de campo envolve espaços realmente muito amplos, é possível instalar um sistema central de refrigeração, com os aparelhos fan coil, por exemplo. Para se ter uma ideia, o modelo de menor capacidade tem 100 TRs, sendo que cada TR equivale a 12 mil BTUs. Há ainda, os chamados “fancoletes”, com capacidades entre ¾ de TR e 5 TRs.
Para escolher o melhor sistema, no entanto, o melhor é incluir um profissional especializado em climatização da casa de campo na equipe do projeto. Há vários fatores que influenciam na melhor opção, inclusive em relação à capacidade dos aparelhos, quantidade de pessoas, presença de animais domésticos, frequência de uso, número de portas e de janelas, incidência do sol e até a quantidade de aparelhos eletrônicos nos cômodos.
Escolhas estratégicas melhoram a climatização natural da casa de campo
Como há vários fatores que influenciam na escolha do ar-condicionado, algumas escolhas estratégicas também podem tanto otimizar o funcionamento dos equipamentos quanto melhorar a climatização da casa de campo de uma forma natural.
Essa técnica está longe de ser nova: há séculos, os construtores já utilizavam a elevação do pé-direito, varandas e jardins internos para reduzir a temperatura ambiente dos imóveis. Hoje, estes conceitos estão atualizados, mas mantêm seus princípios.
A boa ventilação, por exemplo, é uma peça-chave para a climatização da casa de campo. Para isso, o projeto arquitetônico deve considerar a direção do vento para localizar e dimensionar portas e janelas.
Ao providenciar aberturas estratégicas em paredes opostas, a planta favorece a ventilação cruzada, que além de ajudar a controlar a temperatura, também favorece a renovação do ar, e elimina odores e mofo. Assim, a casa de campo torna-se ainda mais saudável, melhorando a qualidade de vida no imóvel.
Já para manter a temperatura interna da casa de campo mais agradável, durante todo o ano, o ideal é posicionar ambientes e aberturas de acordo com o sol: portas e janelas de quartos e salas voltados para o norte (no caso do Brasil e todo hemisfério sul), oferecendo mais sombra no verão e luz solar no inverno. Por outro lado, brises e beirais reduzem a incidência do sol sobre as fachadas, melhorando ainda mais a climatização.
Fique de olho na física
Por fim, a dica é lembrar os velhos tempos de escola e ficar de olho na física. Se o ar quente, mais leve, tende a subir e o ar frio, mais pesado, a descer, saídas de ar próximas ao teto farão com que esse ar quente seja levado para fora e entradas de ventilação próximas ao piso irão favorecer a entrada de ar frio.
Da mesma forma, espelhos d’água espalhados pelo terreno também colaboram para melhorar a umidade do ar, criando uma sensação mais agradável no jardim.
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